domingo, 16 de outubro de 2011

Panasonic não só vai investir em técnologia mas também em centros técnicos para instruir cineastas e produtores na produção de conteúdos.












De olhos abertos à concorrência coreana, a japonesa Panasonic apostou alto em 3D e interconectividade, com um inesperado tablet de 7 polegadas que roda Android.A conferência da Panasonic parecia bem previsível. Como todo fabricante de eletrônicos de consumo, há um monte de fichas na mesa para que TVs 3D sejam a próxima onda. E a empresa não tem muito com o que se preocupar nesse sentido, pois as telas de plasma – tecnologia que a praticamente só a Panasonic domina – oferecem uma experiência 3D muito melhor.

A linha de televisores Viera de plasma agora tem 3D em todos os tamanhos, de 42 a 60 polegadas. Para tamanhos menores, entra a Viera LCD, de 32 e 37 polegadas, com uma diferença crucial em relação às Vieras LCD do passado: em vez de painés de LCD com qualidade questionável (que nem pareciam da Panasonic, dado o abismo em relação às plasma), agora todos os televisores virão equipados com painéis IPS de última geração, fabricados pela própria Panasonic no Japão.

A expectativa da Panasonic é que, até 2014, 32% do mercado seja de aparelhos com capacidade 3D. Para incentivar esse crescimento, ela abrirá centros técnicos para instruir cineastas e produtores independentes a criar conteúdo 3D. Com as 5 novas camcorders HD que vêm ao mercado em 2011, eles querem oferecer uma opção para cada bolso e necessidade. Todas as novas camcorders gravam em cartões SD, e as novas Viera 3D conseguem acessar o conteúdo direto dos cartões, sem reconversão ou transferência para outros meios, como HDs externos ou pendrives.

O primeiro passo da Panasonic é oferecer vídeo conferência 3D. Eles sabem fazer a TV se comunicar (usar o Skype pelas Viera é ótimo), mas a opção do consumidor ter uma experiência 3D personalizada e emocional, falando com a família e os amigos, é interessante.